Uma organização criminosa de fraudadores com um esquema bem articulado estava conseguindo sistematicamente burlar as técnicas de verificação e detecção de fraudes e os recursos de prevenção aplicados por uma seguradora de automóveis causando perda de credibilidade.
A solução de prevenção à fraude da TransUnion, combinada às informações do Consórcio Global com histórico de dispositivos que possuem evidência de fraude, identificou um esquema de corretores fantasmas.
A sofisticada inteligência do Device Risk, para reconhecimento de dispositivos foi fundamental para processar e prender integrantes de um esquema com quatro corretores fantasmas, dos quais três se declararam culpados e um foi condenado por outras acusações de fraude.
COM A SOLUÇÃO E O APOIO DA EQUIPE DA TRANSUNION, FOI IDENTIFICADO QUE CORRETORES FANTASMAS PRATICAVAM FRAUDES NA ÁREA DE SEGUROS
“Sabíamos que não estávamos lidando com clientes honestos, mas não tínhamos ideia de que forma isso, de fato, acontecia”, recorda o gerente operacional da área de fraudes da seguradora.
No intervalo de tempo avaliado pela seguradora, alguém - ou algum grupo - havia gerado a emissão e cancelado logo em seguida 83 novas apólices de seguro de automóvel. “Quem estava gerando e cancelando essas apólices foi muito bem articulado. Entre todas as solicitações, houve pouca repetição de dados relevantes, como informações de contato e até de contas bancárias. Tiveram o cuidado de não gerar mais de quatro ou cinco apólices de seguro de automóvel por mês”, explica o gerente da área de cobranças e fraudes da seguradora.
Normalmente, isso teria passado despercebido, mas os dois gerentes puderam ver, usando a solução da TransUnion de prevenção à fraude TruValidate, que apenas dois dispositivos - ambos com endereços de IP em Londres - estavam enviando todas as solicitações, algumas das quais listadas em residências a centenas de quilômetros de distância.
Chamava a atenção da seguradora o fato de que mesmo após as apólices serem rejeitadas não havia reclamação ou questionamento dos segurados. Esse comportamento é conhecido como ‘Not Taken Up’ (NTU), no setor de seguros, ou seja, um conceito referente a quando uma apólice é não reivindicada pelo cliente.
Nos últimos anos, o mercado de seguros de automóveis do país em questão, o terceiro maior do mundo, passou por um período inédito de mudanças devido às condições econômicas, aos avanços tecnológicos e às crescentes expectativas dos clientes. Essas circunstâncias aprofundaram ainda mais uma antiga mentalidade: a de que fraudes sofridas pelos concorrentes não são relevantes para a empresa.
O contexto analisado na ocasião, onde estavam sendo implementadas rígidas regulamentações de proteção de dados pessoais, fortalecia a necessidade de resolver o problema identificado naquela seguradora, atuando em situações como a dos misteriosos clientes que tinham suas apólices rejeitadas sem que desrespeitassem as leis e sem interferir nas experiências dos bons clientes.
“O acesso ao consórcio global de prevenção à fraude e inteligência do truvalidate sobre dispositivos nos dão uma extraordinária oportunidade para discutir sobre esquemas de fraude e como combatê-los. Podemos ter essas discussões com a comunidade e encontrar maneiras de cumprir as normas de compliance, além das políticas de nossas empresas.” Gerente operacional da área de fraudes da seguradoraEm vez de seguir esse modelo, usaram a solução TransUnion, que possibilita o Consórcio Global de Prevenção à Fraude com histórico de dispositivos que possuem evidência de fraude e reúne profissionais de vários setores.
Todo dispositivo reflete as intenções da pessoa que o utiliza. A tecnologia do TruValidate para reconhecimento de dispositivos usa milhares de permutações de atributos para identificar um dispositivo instantaneamente e seguir reconhecendo-o ao longo do tempo, sem exigir informações pessoais de identificação do usuário.
Quando os criminosos começaram a gerar e cancelar mais apólices a cada mês, a equipe da área de fraudes da seguradora passou a fazer investigações. Buscaram identificar se seus colegas de combate a fraudes - de qualquer região, de qualquer setor - haviam visto esses mesmos dispositivos suspeitos entre seus ativos digitais.
Eles ouviram gravações dos fraudadores – eram cinco vozes diferentes compondo o esquema – que ligavam para cancelar as apólices e exigir que as cartas de cancelamento fossem enviadas rapidamente. A carta de cancelamento oficial incluía um bônus por ausência de sinistros. Para clientes honestos, esse bônus garantia um desconto no ano seguinte de cobertura. O bônus máximo poderia reduzir o prêmio do seguro em até 70%.
“Quando perguntamos ao Consórcio Global de Prevenção à Fraude sobre os dispositivos associados às apólices NTU, descobrimos que estavam interagindo com outra seguradora, que também era cliente da TransUnion. Isso abriu um diálogo produtivo. Sem isso, poderíamos não ter descoberto a extensão do golpe. O TruValidate foi fundamental para compreender muitos elementos aparentemente não relacionados”, explica um dos gerentes.
Essa discussão no Consórcio Global de prevenção à Fraude resultou na identificação de uma rede fraudulenta de corretores. Os fraudadores estavam apresentando as cartas de cancelamento da seguradora de automóveis - com bônus por ausência de sinistros - para outras seguradoras do mesmo segmento, a fim de solicitar um prêmio de seguro mais baixo. Depois, as apólices mais baratas – com prêmios que caíam ainda mais por conta de informações falsas sobre os motoristas - eram vendidas para vítimas inocentes.
Durante as investigações da seguradora, a polícia local enviou uma solicitação de informações sobre o seguro de um cliente. Enquanto eles investigavam o caso, as evidências produzidas pelo TruValidate revelaram o esquema de corretores fantasmas, as respectivas apólices fraudulentas e os dispositivos usados para solicitá-las.
Ao longo dos 12 meses seguintes, as investigações internas da seguradora de automóveis se alinharam à da polícia, contribuindo para um caso extremamente sólido contra os fraudadores.
“A polícia precisava de algo para reunir todos os dispositivos infratores. O serviço de reconhecimento Device Risk fez exatamente isso”, diz um dos gerentes da seguradora.
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